sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

CUIDADOS COM SEU AQUARIO


Ao comprar um novo peixe, peça ao lojista que acondicione o saquinho plástico em um saco de papel escuro. O peixe sentirá assim menos medo.


Nunca traga de uma loja muitos peixes acondicionados em um único saquinho.

Se você na loja escolher para comprar peixes que estão em diferentes aquários de exposição, peça ao lojista que coloque os peixes escolhidos em saquinhos diferentes.


Você comprou seu peixe... Calma...Deixando o saquinho fechado e boiando na água por uns dez minutos você estará equilibrando as temperaturas das duas águas e isso é muito bom para os peixes.
Depois da espera, jogue metade da água do saquinho fora, e depois com um copinho, introduza no saquinho em intervalos regulares (3 minutos), gradativamente água que existe no seu aquário. Ao final retire seu peixe do saquinho e transfira para o aquário, A água do saquinho não deve ser misturada a água do seu aquário.


Quando você for transferir peixes novos ao seu aquário, antes dê alimento aos peixes que já estão no aquário, para distraí-los e evitar que ataquem os recém-chegado.


Saiba que um peixe bonito e colorido forte na loja pode chegar no seu aquário e perder a cor. Isto é normal e em pouco tempo, ele se adaptando ao seu aquário, voltará a mostrar o seu colorido natural.


Depois do aquário montado, e com peixes dentro, evite remanejar sua decoração (pedras e plantas).


A primeira semana de qualquer peixe em um aquário é básica. Se o peixe se adaptar neste período ele viverá bem.


Não coloque muitos enfeites em seu aquário, principalmente os que soltam bolhas.


Os peixes dormem, não se assuste se a noite estiverem parados, próximo ao solo.


Saiba que as bactérias aeróbias que existem e vivem no filtro biológico, precisam de oxigênio para viverem e são importantes para o equilíbrio do aquário


Um peixe albino vive melhor numa intensidade de luz mais moderada.]


Um peixe de água ácida pode viver muito bem em água alcalina, desde que sua adaptação tenha sido de forma gradativa. E depois de bem adaptado, nunca procure colocá-lo de novo, e diretamente em água ácida. Cuidado.


Não usar carpas ou o chamado peixe japonês em pequenos aquários. Estes tipos têm por hábito fuçar permanentemente o fundo do aquário, levantando sujeira, desenraizando as plantas, enfim perturbando toda a beleza e tranqüilidade de um aquário.


Não colocar em seu aquário peixes agressivos e de nadar rápido, convivendo com aqueles pacíficos que nadam lentamente. Os primeiros não deixarão os outros comerem, beliscarão constantemente suas nadadeiras e os matarão em pouco tempo.


Na decoração do seu aquário não deixe de montar algumas tocas de pedras, para os peixes de hábitos noturnos.


O tempo de crescimento do peixe é proporcional ao ambiente em que está. Tamanho do aquário e qualidade da água ajudam no crescimento.

Algumas espécies de peixes vivem bem em cardumes. Ex.: Néon, Mato Grosso,
Paulistinha, etc..

Peixe de formato redondo e lateralmente achatado (discus) está perfeitamente adaptado para viver entre a vegetação em águas calmas e paradas.

Peixes com a boca em posição inferior (corydora) se alimentam no fundo.

Peixes com a boca em posição superior, se alimentam na superfície.

Distinção dos sexos

Nos Vivíparos
Gupi (Poecilia reticulata)
Molinésia (Poecilia latipinna)
Molinésia Negra (Poecilia shenops)
Platy (Xiphophorus maculatus)
Cauda-de-Espada (Xiphophorus Helleri)
Normalmente as fêmeas são maiores. Os machos tem a barbatana anal modificada chamada de gonopódio enquanto que as fêmeas têm-na em forma de leque. Os machos são mais vistosos.

Nos Ciprinídeos
Barbo Tigre (Barbus tetrazona)
Barbo Titeia (Barbus titteya)
Danio Zebra (Brachydanio rerio)
Rasbora - Arlequim (Rasbora heteromorpha)
Tubarão de Cauda Vermelha (Labeo bicolor)
Os machos costumam a ter as cores mais vivas.

Nos Ciclídeos
Escalar (Pterophillum scalare)
Disco (Symphysodon discus)
Oscar (Astronotus ocellatus)
Acará - Azul (Aequidens pulcher)
Ramirezi (Papiliochromis ramirezi)
Cíclideo - de - Agassiz (Apistogramma agassizi)
Ciclídeo Anão (Nannacara anomala)
Kribensis (Pelvicachromis pulcher)
As fêmeas costumam ser mais pequenas e menos coloridas, mas em outras espécies como os Escalares e os Discos não existe diferenças entre os sexos sendo quase impossível identificar o sexo, por isso normalmente coloca-se num aquário grande um grupo de indivíduos jovens e deixa-se que estes escolham os seus parceiros sexuais.

Nos Belonteídeos
Beta (Betta splendens)
Peixe Paraíso (Macropodus opercularis)
Colisa (Colisa lalia)
Gourami- Pérola (Trichogaster leeri)
Gourami- Azul (Trichogaster trichopterus sumatranus)
As fêmeas têm as cores menos intensas e são mais pequenas do que os machos.

Nos Caracídeos
Néon (Paracheirodon innesi)
Tetra Cardinal (Cheirodon axelrodi)
Néon - Preto (Hyphessobrycon herbertaxelrodi)
Tetra - Limão (Hyphessobrycon pulchripinnis)
Olho - de - Fogo (Hemigrammus ocellifer)
Tetra Santa Filomena (Moenkhausia santeafilomenae)
Tetra - Imperador (Nematobrycon palmeri)
Piranha (Serrasalmus nattereri)
Tetra - do - Congo (Phenacogrammus interruptus)
As fêmeas costumam a ser mais encorpadas do que os machos.

Nos Coridoras
A melhor maneira de determinar os sexo consiste em examinar a sua região superior; a fêmea apresenta-se mais larga atrás das barbatanas peitorais ao passo que o macho é mais gordo nos pontos de inserção dessas barbatanas.


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Peixes de Aquários eimpactos sobre os ecossistemas marinhos


A criação de peixes ornamentais é uma atividade de lazer bastante popular e costuma atrair adeptos nas mais diversas partes do mundo. Porém, o hobby, que costuma proporcionar sensações de bem-estar, relaxamento e harmonia, pode se tornar um verdadeiro transtorno ambiental, quando as pessoas desistem da prática, e não descarta os animais da maneira adequada. De acordo com o professor André Magalhães, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a prática costuma ser uma crescente fonte de disseminação de peixes não nativos em ambientes aquáticos de diversos países. Dessa forma, pode haver a reprodução desenfreada desses animais, resultando na modificação da fauna local ao longo dos anos.

O simples ato de lançar os peixes criados em aquário em um rio ou lago, por exemplo, pode dar origem a problemas que vão além dos impactos sobre os ecossistemas marinhos e de água doce, colocando em risco a vida das pessoas. Magalhães explica que para se desfazer dos peixes, os aquaristas devem seguir à risca as recomendações feitas por instituições da área ambiental. “O ideal é que eles sejam doados ou vendidos. Caso isso não seja possível, os animais podem ser sacrificados com o auxílio de anestésicos ou por meio da técnica do congelamento. Por meio desses métodos, não há sofrimento do animal”, destaca o pesquisador, autor de um artigo sobre o assunto com os colegas Newton Pimentel de Ulhôa Barbosa e Claudia Maria Jacobi.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Peixe-Palhaço


O colorido de seu corpo chama a atenção. Pode-se dizer que é um peixe exótico, cuja cor laranja e as tiras brancas ou azuladas, assim como a maneira desalinhada e desajeitada de nadar, dão sentido ao nome: Peixe-Palhaço. Seu habitat natural são as águas tropicais e subtropicais, principalmente os recifes de corais do Indo-Pacífico, mas podem ser encontrados, em menor quantidade, no Caribe e no Mar Vermelho.

Os Peixes-Palhaço, também denominados Peixes da Anêmona, são da família Pomacentridae e de várias espécies, dentre as quais, as mais conhecidas são o Palhaço Tomate, o Palhaço Comum (Ocellaris), o Palhaço Sebae e o Palhaço Marrom e todas sobrevivem em cativeiro sem grandes dificuldades.

Recifes de Coral


Sendo ecossistemas muito delicados e preciosos, qualquer distúrbio em seu ambiente pode frear seu crescimento e matar muitas outras formas de vida que dependem direta ou indiretamente deles. Os corais são organismos que precisam de muita luz solar, e por isso, ocorrem somente na faixa equatorial, em águas muito limpas e transparentes.Recifes de Coral são ecossistemas extremamente antigos, frágeis e muito

Os Os Recifes de Coral são ecossistemas extremamente antigos, frágeis e muito ricos em biodiversidade. Uma associação simbiótica entre um animal (anêmona) e um vegetal fotossintetizante (microalga) fornece a base para as maiores construções já realizadas pela vida sobre esse planeta. A Grande Barreira de Coral, na costa nordeste da Austrália, possui mais de 1600 km de extensão e reúne uma biodiversidade incomparável. No litoral brasileiro não existem muitos recifes de coral devido à turbidez das águas costeiras, fruto da imensa carga de sedimentos carreados para a costa por inúmeros e extensos rios.